Segundo o enviado especial do canal de TV francês France 24, Cyril Payen, que se encontrava a 2 km do terminal, os voos de aviões militares americanos estavam paralisados na manhã de sábado (28).
Na noite de sexta-feira, o capitão americano Bill Urban, do Comando Central, declarou que "o ataque aéreo não tripulado ocorreu na província afegã de Nangahar". As primeiras indicações são de que matamos o alvo", afirmou o militar. "Não temos conhecimento de nenhuma vítima civil", acrescentou, em um comunicado no qual anunciou a primeira represália americana desde o sangrento atentado. O ataque americano foi lançado de fora do Afeganistão.
Enquanto isso, a embaixada dos Estados Unidos em Cabul emitiu um alerta de segurança instando seus cidadãos a deixarem "imediatamente" os portões do aeroporto.
"Os cidadãos americanos que estão agora no portão de Abbey, no portão Leste, no portão Norte ou no novo portão Novo Ministério do Interior devem partir imediatamente", escreveu a missão diplomática.
O balanço de vítimas do atentado de quinta-feira, em que um homem-bomba detonou um explosivo em meio à densa multidão do lado de fora de um dos portões do aeroporto, permanece provisório. Alguns meios de comunicação evocam até 200 mortos, contra 85 confirmados oficialmente. As autoridades americanas disseram que homens armados abriram fogo contra a multidão após a explosão.
O ataque foi realizado pela violenta ala afegã do grupo Estado Islâmico instalado na província do Khorasan, que, segundo fontes ocidentais, contaria com cerca de 2 mil combatentes. Entre os grupos jihadistas, o EI-K é o principal adversário do movimento Talibã, que considera moderado demais por ter negociado com os Estados Unidos. Com informações da AFP e Reuters.

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