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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Enquanto o mundo avança em testes de covid, Brasil patina sem um plano

SESI/Vinicius Magalhaes

Principal fator de risco que pode novamente mergulhar o Brasil em uma nova onda de casos de covid-19, a variante delta do coronavírus, que já circula pelo país, pode ser também a nova cepa dominante. Mas o Brasil ainda não tem dimensão do problema, porque não tem testes de covid em nível nacional. A avaliação é do epidemiologista Pedro Hallal, professor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que alerta quanto ao risco de que a delta tenha se tornando ainda mais predominante do que a variante gama, também chamada de P.1.

Nesta semana, o governo do Rio de Janeiro confirmou a identificação de 203 casos de covid em decorrência da variante delta em amostras coletadas. O resultado embasou um pedido de carga suplementar de vacinas ao Ministério da Saúde para tentar conter a variante. Em carta, o Fórum Nacional de Governadores declarou querer evitar “uma catástrofe de proporções ainda mais graves em futuro próximo”.

“Esse é um problema que venho alertando desde o começo da pandemia, um país que não testa ele acaba ficando sabendo das coisas por último. E aí quando a gente detecta os casos da delta é porque ela já está amplamente disseminada”, observa o epidemiologista em entrevista à Marilu Cabañas na edição desta sexta-feira (6) do Jornal Brasil Atual. Hallal compara a atuação do Brasil com outros países nos quais a variante delta também está se disseminando. Entre eles, China, Austrália e Vietnã, exemplos no combate à pandemia, e que novamente estão adotando o lockdown em função do contágio pela nova cepa. 

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