A declaração do senador ocorreuapós o término da sessão que aprovou o relatório final elaborado pela comissão, no qual sugere o indiciamento de 80 pessoas, entre os quais o presidente Bolsonaro, por crimes cometidos durante a pandemia. Contra Bolsonaro, por exemplo, há alegações que apontam o cometimento de dez crimes, entre delitos comuns e infração político-administrativa (crime de responsabilidade). (Leia o relatório final aqui)
Uma das iniciativas que pretendemos acompanhar e monitorar. O relatório da CPI não aponta, não pede o impeachment. Aponta a existência de crime de responsabilidade. Cabe agora articular-se com a sociedade, e assim o faremos. Com juristas, com entidades legitimadas, com a sociedade civil, para, em decorrência disso, apresentar ao senhor presidente da Câmara dos Deputados, o pedido de impeachment do presidente da República, baseado no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito. Randolfe Rodrigues, em entrevista a jornalistas, após sessão no Congresso.
O desfecho do processo de votação confirmou a prevalência do G7, grupo formado por sete senadores de oposição e independentes ao governo Bolsonaro. O colegiado possui 11 integrantes titulares.
Resolvida a pendência com o senador Eduardo Braga (MDB-AM) hoje de manhã, o núcleo garantiu a maioria necessária de votos para aprovar o relatório. Quatro parlamentares da base governista votaram contra o texto de Renan.
Votaram a favor do relatório final: Eduardo Braga (MDB-AM); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Otto Alencar (PSD-BA); Humberto Costa (PT-PE); Randolfe Rodrigues (Rede-AP); Omar Aziz (PSD-AM); Renan Calheiros (MDB-AL)
Votaram contra o texto: Jorginho Mello (PL-SC); Luis Carlos Heinze (PP-RS); Eduardo Girão (Podemos-CE); Marcos Rogério (DEM-RO). (Fonte:UOL)
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