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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Corte de verbas para educação preocupa pesquisadores e universidades

Após várias ameaças e tentativas, o Governo Bolsonaro finalmente conseguiu fazer o que tanto queria: desvalorizar a ciência com o corte de 87% da verba para Ciência e Tecnologia. O corte, que foi de R$ 690 milhões para R$ 89 milhões de investimento na ciência, foi anunciado pelo presidente da República em live no dia 7 de outubro.

Ainda em 2019, a CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), uma das maiores publicações de pesquisa no Brasil com recurso usado para custear insumos, reagentes, equipamentos, laboratórios e outros materiais, também reduziu a verba para equipamentos e materiais de pesquisa em 2020. De R$ 127,4 milhões, a verba despencou para R$ 16,5 milhões, de acordo com o próprio CNPq, no projeto enviado pelo chefe do Executivo ao Congresso na época.

Estudantes e pesquisadores de todo o Brasil fazem atos contra o corte e o atraso no pagamento das bolsas. Inclusive, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) pediu socorro por temer "apagão científico" com o fechamento de laboratórios e fuga de cérebros dos pesquisadores brasileiros.

A pró-reitora do Programa de Pós-Graduação da UFPE, Carol Leandro, explicou que a instituição, assim como as demais Universidades que têm pesquisas internas realizadas, recebeu a notícia com preocupação. "Isso repercute diretamente em projetos de pesquisa, bolsas de produtividade, recursos para os programas de pós-graduação e impacta diretamente na produção científica do País, porque o Brasil tem como característica a produção científica ser realizada nas próprias universidades, diferente de outros países que são institutos de pesquisa". Veja matéria na íntegra no Diário de Pernambuco.

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