"Não éramos bem-vindos, mas isso mudou", dizem. Impulsionados pela crise climática, os defensores da energia nuclear, a começar pelo chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vieram promover seus méritos na COP26, em Glasgow.
"Esta COP é talvez a primeira em que a energia nuclear tem lugar na mesa de negociações, é levada em consideração e pode falar sem o fardo ideológico que existia antes", comentou à AFP o argentino Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da AIEA.
Nos anos após o acidente nuclear de 2011 na usina japonesa de Fukushima, houve uma relutância crescente, mas agora "a situação mudou", garante.
No contexto das mudanças climáticas, ganha importância o argumento sobre suas baixas emissões de CO2, principalmente ligadas à extração de urânio e concreto para as usinas.
"A energia nuclear é parte da solução para o aquecimento global. Não é uma panaceia, pode não ser para todos, mas já fornece mais de 25% da energia limpa". Por Catherine HOUR (AFP).
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