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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Dólar já subiu 8,58% em 2021 com fiasco da política econômica de Guedes

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a última sessão de novembro em alta, acima de 5,63 reais e na máxima em um mês, impulsionado por chances de redução mais acelerada de estímulos nos Estados Unidos, mesmo num momento em que temores sobre a variante Ômicron do coronavírus se espalham pelo mundo e nocauteiam ativos de risco, o que no fim levou a moeda a anular as perdas em novembro.

O dólar à vista fechou esta terça-feira em alta de 0,45%, a 5,6367 reais, maior valor desde 1º de novembro (5,6712 reais).

A moeda chegou a cair mais cedo na sessão, indo a uma mínima do dia de 5,5782 reais (queda de 0,59%) pouco antes das 12h30 (de Brasília). Mas logo depois o chefe do banco central dos Estados Unidos (Fed), Jerome Powell, começou a falar e teceu comentários que provocaram uma reviravolta nos movimentos.

Powell comentou sobre deixar de usar o termo "transitório" para se referir à inflação e que em dezembro o colegiado do Fed discutiria antecipar a conclusão do processo de redução de estímulos. Isso sugere enxugamento mais rápido de liquidez no país, o que, na prática, implica menor oferta de dólares, e com menor disponibilidade de moeda o preço sobe.

Além disso, encerrar mais rapidamente o programa de compra de ativos é o primeiro passo para o banco central começar a discutir aumentos de juros, cenário que parece mais possível conforme Powell fez duros alertas sobre a inflação nas falas desta terça.

Assim, o dólar reverteu o movimento e passou a subir, batendo uma máxima de 5,6715 reais, salto de 1,07%. Veja na íntegra no Portal Brasil247.

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