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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A “gripezinha” de 712 casos e 3 mortes: o avanço da Covid no Planalto

Desde o início da pandemia de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem minimizado a calamidade sanitária que já vitimou mais de 619 mil pessoas no Brasil. O país acumula mais de 22 milhões de infecções.

No Palácio do Planalto, local de trabalho do chefe do Executivo federal, foram 712 casos em dois anos de pandemia. Os dados foram fornecidos pela Secretaria Geral da Presidência ao Metrópoles, via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Bolsonaro, que já chamou a infecção de “gripezinha”, costuma dizer que cerca de 200 servidores do Planalto tomaram os remédios do chamado “tratamento precoce” — que consiste no uso de medicamentos sem a eficácia científica comprovada contra a Covid — ao serem diagnosticados com a doença. Ele tem dito não ter conhecimento de casos graves no local. A Presidência, no entanto, já soma três óbitos.

Atualmente, o Planalto conta com cerca de 4 mil funcionários. Desses, 270 foram diagnosticados com Covid-19 no ano passado e outros 442 em 2020.

Em 2021, o mês que mais teve casos de Covid-19 foi março, com 48 notificações de infecção. Em 2020, julho bateu o recorde de contaminações no Planalto: 129 ao todo. Na ocasião, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com a doença e voltou a defender medicamentos do “kit Covid”. Matéria na íntegra no Metrópoles.

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