“O Brasil é um dos campeões mundiais na incidência de câncer de pênis, o qual é facilmente evitável com a higiene íntima e tratamento da fimose. Infelizmente, a desinformação e a dificuldade de acesso à saúde fazem com que muitos homens tenham o órgão genital amputado e morram pelo tumor”, lamenta Ubirajara Barroso Jr, médico coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU.
Com a falta de informação e cuidado da população masculina, o câncer de pênis segue como um principais vilões da saúde dos homens. Nos últimos 14 anos, as regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais registraram casos do tumor, com 3.162 e 2.574 diagnósticos, respectivamente. As duas regiões também foram as que apresentaram maior incidência de amputações — foram 2.872 casos no Sudeste e 2.104 no Nordeste.
Já o Centro-Oeste aparece em segundo lugar quando são comparados o número de casos de câncer peniano por cada 100 mil habitantes homens: a taxa de incidência da região é de 9,42, pouco atrás da região campeã de incidência, a Nordeste (9,93).
Em 2021, o Datasus registrou 1.791 casos no país, um valor menor do que os registrados nos últimos quatro anos. Para a SBU, a baixa nos casos é, na verdade, um reflexo da diminuição do número de homens que procuraram hospitais e especialistas durante a pandemia.
O câncer de pênis está relacionado, principalmente, à falta de cuidado na higiene do órgão, como o erro de não “afastar a pele que recobre a cabeça do pênis, o prepúcio, para fazer a lavagem dele”. Fimose, contaminação por HPV (Papolomavírus humano) e tabagismo também podem influenciar o surgimento da doença. Veja matéria na íntegra no Diário de Pernambuco
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