Em 2022, conforme a Justiça Eleitoral, o país tinha, até fevereiro passado, 731 mil jovens entre 16 e 17 anos inscritos para votar, o que equivale a 9,6% da população total nessa faixa etária, estimada em 7,7 milhões. Em Minas, o contingente alcança 72.379 eleitores, ou 9,9% do total de mineiros entre 16 e 17 anos, que é de 726 mil jovens.
O que está por trás do desinteresse recorde dos jovens pelas urnas? Para o professor Adriano Gianturco, coordenador do curso de relações internacionais do Ibmec, é até normal uma redução dos números absolutos de jovens inscritos, devido à queda demográfica da população, mas isso não explica tudo.
Segundo ele, a digitalização das relações e o ambiente on-line tendem a aumentar a radicalização e afastar as pessoas menos dispostas ao conflito. “As eleições são o momento de maior acirramento dos pontos de vista. A ampliação das redes sociais aumenta ainda mais essa radicalização e pode afastar parte da população e nos propensa aos conflitos e ao embate”, disse. Veja matéria na íntegra no Portal Hoje em Dia.
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