Em março, o Brasil encerrou o trimestre com taxa de desocupação em 11,1%, mesmo patamar registrado no período de outubro a dezembro do ano passado. Nas entrelinhas, o número quer dizer que menos gente procurou emprego e que, de fato, há um pouco mais de vagas, já que a taxa de desocupados era 14% há um ano, mas não significa que vamos bem.
Na passagem do trimestre, a população ocupada (95,3 milhões de pessoas) caiu 0,5%, o que aponta menos 472 mil pessoas trabalhando. Parece pouco, mas é mais um movimento que corrobora para a manutenção de uma taxa alta em relação ao desemprego no País.
O Brasil ainda tenta se reerguer da crise pandêmica, enrolada com outras crises geradas por aqui, e, enquanto isso, a população fora da força de trabalho (65,5 milhões de pessoas) cresceu 1,4% (mais 929 mil pessoas) ante o trimestre anterior. A melhora caminha, mas ainda a passos muito lentos. O número de empregados com carteira assinada no setor privado cresceu 1,1% (34,9 milhões de pessoas) - o que além da falta de emprego, aponta para o emaranhado de postos inseguros, informais, e que deixam o trabalhador fora da proteção legal - ainda representando 40% do total das pessoas na força de trabalho deste País. Veja matéria na íntegra aqui no JC Online.
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