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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Denúncia de assédio é vista como "desastre" por aliados de Bolsonaro; Guimarães deve deixar Caixa

Foto: Antonio Cruz
A revelação de que funcionárias da Caixa Econômica Federal denunciaram o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, por assédio sexual, caiu como uma bomba no núcleo político da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro.

Enquanto os aliados buscavam um fato novo para abafar as repercussões da prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, o site “Metrópoles” publicou ontem uma reportagem e depoimentos em vídeo com uma série de depoimentos de cinco vítimas (cujas identidades foram preservadas) comportamentos inapropriados de Guimarães, como convites, frases constrangedoras e toques em partes do corpo delas.

A reportagem diz que as mulheres são testemunhas de uma investigação em curso, sob sigilo, no Ministério Público Federal (MPF). O MPF do Distrito Federal afirmou que não fala sobre procedimentos sigilosos.

O novo escândalo no governo logo acendeu o sinal vermelho entre os aliados de Bolsonaro, que enfrenta maior resistência no eleitorado feminino, segundo as pesquisas em que figura em segundo lugar na corrida presidencial. Assessores do presidente reproduzem a versão de que Bolsonaro disse a Guimarães que as denúncias são "inadmissíveis" e os dois concordaram com o afastamento do executivoVeja matéria na íntegra na Folha de Pernambuco ou no Agência O Globo.

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