“Essas pessoas vivenciam situações de vulnerabilidade que precisamos atender como rege o Sistema Único de Assistência Social. Precisamos não só debater as questões técnicas, mas também reforçar nossa posição em defesa do SUAS”, afirmou o secretário executivo de Assistência Social de Pernambuco, Altair Correia, na abertura do evento. “Temos os povos quilombolas, ciganos, indígenas, cada um com tradições que a gente precisa saber abraçar. E costumamos ouvir muito da parte deles sobre a falta que sentem de políticas que cheguem mais perto. É por isso que momentos como este, de capacitação dos profissionais da ponta, são preciosíssimos”, completou Ana Paula da Silva, secretária executiva de Segmentos Sociais, pasta também vinculada à SDSCJ.
Presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas) e secretária de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas do Recife, Ana Rita Suassuna citou os cortes orçamentários que a área vem sofrendo no nível federal, motivo que torna ainda mais urgente a busca por alternativas que impeçam a descontinuidade de políticas públicas. “Precisamos reverter esse quadro, e isso se faz com políticas públicas para quem mais precisa”, declarou.
Após a abertura, foram realizadas mesas redondas sobre os temas “Diversidade sociocultural e territorialidades: experiências de Pernambuco”, “Povos e Comunidades Específicas” e “Povos tradicionais na Proteção Social Básica do SUAS”. Participaram desse primeiro evento profissionais que atuam em 50 municípios do Grande Recife e Zona da Mata. Os outros três encontros regionais vão ocorrer em Afogados da Ingazeira (05/07), Salgueiro (07/07) e Bonito (12/07). Os eventos contam com recursos do programa Criança Feliz, financiado pelo Ministério da Cidadania e executado em Pernambuco pela SDSCJ e pelo CDC.
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