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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Congresso Conasems: Mesa debateu os desafios e caminhos para o SUS pós pandemia da Covid-19

A segunda grande mesa do XXXVI Congresso Conasems debateu como o SUS enfrentou a maior pandemia do século, as lições aprendidas e os caminhos possíveis após o momento mais grave da crise sanitária. Estiveram presentes na mesa o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o presidente do Conass, Nésio Fernandes, a representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross e o diretor do Conasems, Hisham Hamida. A atividade foi mediada pelo diretor do Conasems, Artur Belarmino.

O diretor do Conasems, Hisham Hamida, comentou sobre as burocracias, que se tornaram um problema ainda maior no período de pandemia, onde as ações tinham que ser tomadas de maneira imediata. “A gente vive em um estado muito burocrático, que não observa as demandas e as situações de maneira cuidadosa em relação à saúde, muitas vezes a situação é: ou eu sigo uma burocracia ou eu salvo uma vida e eu, como gestor, não tenho dúvida sobre essa questão”. O diretor do Conasems também fez uma análise sobre a gestão do SUS durante a pandemia. “Hoje em dia é fácil falar dos equívocos que cometemos no começo da pandemia, mas a gente estava no escuro, não foram equívocos de um município, estado ou país, a falta de informação para tomada de decisões foi um problema mundial”.

A representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross, enfatizou a importância do SUS durante a pandemia. “Passamos por um dos momentos mais difíceis do século, todos os países enfrentaram desafios. No início, imaginamos que países ricos iam lidar melhor com a pandemia, mas a gente percebeu que não se tratava apenas de dinheiro e sim da importância que os países deram, no decorrer dos últimos anos, para construir um sistema de saúde robusto, e o Brasil se destacou nesse ponto, a capilaridade do SUS, o imenso alcance e a estrutura já existente foi o que fez com que a gente conseguisse lidar com essa crise. Países que privatizaram a saúde e transformaram isso em mercadoria sem pensar no coletivo, não tiveram como agir, não se constrói um sistema de saúde de um dia para o outro”. Veja matéria na íntegra aqui, no Portal do Conasems.

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