Três dos principais partidos do país, PSDB, Podemos e União Brasil gastaram cerca de R$ 15 milhões com pré-campanhas à Presidência da República que ficaram pelo caminho. Ao menos parte do dinheiro usado para custear atos de pré-campanha, propagandas e até salários dos pré-candidatos saiu do fundo partidário, abastecido com recursos públicos.
Os números constam nas prestações de contas enviadas pelas legendas à Justiça Eleitoral.
A mais cara das empreitadas frustradas foi paga pela PSDB. O partido organizou eleições internas, as chamadas prévias, para escolher o nome que representaria a legenda na corrida ao Palácio do Planalto. Estavam na disputa os ex-governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. Nesse processo foram consumidos R$ 12,2 milhões.
O dinheiro foi usado para custear visitas dos pré-candidatos aos estados, debates internos e um evento com 700 filiados, além do sistema usado para garantir votação à distância.
Ao fim do processo que criou cizânias mal curadas até hoje, o vencedor das prévias, Doria, desistiu de disputar a Presidência da República. Ele recuou sob forte pressão de aliados, céticos com as suas chances de vitória. O tucano patinava no patamar dos 3% das intenções de voto nas pesquisas. Ao fim, o PSDB optou por apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet, do MDB, ao Planalto. Por Agência O Globo.
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