SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros pela defesa do Estado Democrático de Direito" ultrapassou a marca de 1 milhão de signatários na noite desta quinta-feira (11), dia em que o documento foi lido na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, instituição que encabeçou o manifesto pela democracia.
Aberto ao público em 26 de julho, o documento começou com a assinatura de 3.000 pessoas, entre empresários, juristas, artistas e diversas outras personalidades. A carta, embora não cite Jair Bolsonaro (PL), faz uma defesa enfática do respeito à democracia e às eleições, ameaçadas pelo atual presidente.
Em busca de conquistar a adesão de diferentes setores, palavras que pudessem soar divisivas ou partidárias foram excluídas, e apenas o que parecia o mínimo denominador comum foi mantido.
Se uma palavra pudesse tirar apoio, a gente trocava, suprimia", diz Dimas Ramalho, conselheiro do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e um dos autores do manifesto. "Se tivesse golpe, por exemplo, certas pessoas não assinariam. Então fomos falando as coisas com outras palavras. Não adianta querer um manifesto para convertidos", afirma.
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