A anunciada saída de Tite depois da eliminação na Copa do Mundo do Qatar abriu caminho para um novo trabalho dentro da seleção brasileira. Segundo apurou o UOL Esporte, o plano da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é que o novo ciclo tenha à frente um treinador de peso dentro do futebol internacional com foco na Copa de 2026.
Ainda antes de a bola rolar na Copa de 2022, dois nomes de impacto foram consultados informalmente por pessoas com total conhecimento e autorização da CBF: o catalão Pep Guardiola, do Manchester City, e, especialmente, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
Sonho antigo da seleção, Guardiola não demonstrou muito interesse em aceitar o desafio de trabalhar no Brasil. Em novembro, inclusive, renovou contrato com o Manchester City até junho de 2025 e enterrou de vez o plano da CBF.
Já Ancelotti foi consultado pela primeira vez em outubro. Ele se mostrou aberto a avançar com as conversas e, a depender do projeto apresentado, abrir negociações concretas. No entanto, o italiano avisou que só aceita conversar quando o cargo estiver vago e que pretende finalizar a temporada no Real Madrid. Aceitaria, então, assumir o cargo em junho de 2023.
Para concordar com as condições de Ancelotti, que tem acordo vigente com o Real até junho de 2024, a CBF teria que provavelmente negociar a saída dele da Espanha e, acima de tudo, também encontrar um interino para comandar a seleção nos próximos jogos, durante a data Fifa que vai do fim de março ao começo de abril — os adversários ainda não estão definidos, mas a tendência é de que sejam amistosos. (UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário