Reduzir as chances de rompimento da camisinha e usar na prática de sexo anal. Essa é a justificativa do Ministério da Saúde de Buenos Aires, na Argentina, para gastar 500 milhões de pesos argentinos (R$ 15 milhões) na compra de um gel lubrificante sexual.
Intitulado "Haceme tuyo" ("faça-me seu", em tradução livre do espanhol), o programa do governo de distribuição de lubrificantes tem causado polêmica entre os hermanos. Segundo o jornal "El Clarin", a província de Buenos Aires pagou US$ 500 por cada pote, numa compra total de um milhão de unidades, em convênio firmado com a empresa Farmacoop.
Ainda de acordo com o periódico, a primeira compra foi feita em outubro de 2021 e teve o aval de cinco órgãos de controle. No final de 2022, o Ministério da Saúde solicitou uma realocação de orçamento para aumentar a quantidade de potes do lubrificante sexual.
Sobre o programa, o ministro da Saúde de Buenos Aires, e responsável pela iniciativa, Nicolás Kreplak, usou o Twitter para celebrar o aumento nas buscas pelo "gel lubrificante".
Crítica
O gasto com o programa "Haceme tuyo" é criticada pela oposição, que relacionou da política instaurada pelo Ministério da Saúde de Buenos Aires com a corrente "Kirchnerismo". "Novo programa 'faça-me seu'. Axel Kicillof [governador da província de Buenos Aires] gastou 500 milhões [de pesos argentinos] para comprar potes de gel íntimo. Acredite ou não, essas são as prioridades do kirchnerismo", escreveu o deputado Diego Santilli, no Twitter. Por: Francisco Artur - Correio Braziliense.
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