O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 704 mil novos casos de câncer por ano no Brasil até 2025. Desse número, 70% estão previstos para as regiões Sul e Sudeste.
Ainda segundo o Inca, o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma, que totaliza 31,3% dos casos. É seguido pelos cânceres de mama feminina (10,5%), de próstata (10,2%), do cólon e reto (6,5%), de pulmão (4,6%) e de estômago (3,1%).
O câncer de fígado aparece entre os 10 mais incidentes na região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas está entre os 10 mais incidentes na região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo.
Diante desse cenário, é importante que a conscientização e a educação sobre a doença aumente entre a população brasileira. Esse é o objetivo do Dia Mundial do Câncer, que foi celebrado neste sábado (4). Neste ano, dia do câncer foi denominado como “unindo nossas vozes pelo controle do câncer”.
Liz Almeida, diretora-geral substituta do Inca, contou que os esforços para conseguir melhorar o diagnóstico e tratamento da doença foram reforçados.
“Esse ano, nós avançamos no sentido de buscar todos os nossos parceiros, principalmente do terceiro setor da sociedade científica e sociedade civil, para se juntar, pensar, planejar e aí agir juntos, nas causas mais importantes que podem reduzir as desigualdades no acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer”, completa a diretora.
Adriana Castelo, oncologista dos hospitais Santa Lúcia e Universitário de Brasília, afirma que cerca de 40% dos casos de câncer e metade das mortes causadas pela doença são resultados de hábitos de vida que podem ser alterados. “A prevenção de diversos tipos de cânceres envolve principalmente adoção de uma vida saudável, com bons hábitos alimentares, manter o peso saudável, não fumar, evitar o abuso de bebidas alcoólicas, praticar atividade física, tudo isso contribui para a diminuição dos casos de câncer.”
A médica explica que o surgimento do câncer pode ser esporádico ou hereditário. “A maioria dos casos são esporádicos. Cerca de 10% envolve uma herança genética familiar que predisponha o desenvolvimento de neoplasia”, conclui. Fonte: Brasil 61.
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