Com coordenação do deputado João Paulo (PT), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou, no final da manhã desta terça-feira (14), a Frente Parlamentar em Defesa da Ferrovia Transnordestina no Estado de Pernambuco. O objetivo é buscar uma saída para invalidar o aditivo, assinado no final do governo Jair Bolsonaro (PL), que impede a construção do ramal Petrolina-Suape da ferrovia enquanto a parte de Pecém (Ceará) estiver sendo construída, por sete anos.
“Foi uma péssima notícia para a economia em Pernambuco, pois, quando concluída, essa malha ferroviária terá a capacidade para transportar 30 milhões de toneladas por ano e irá promover a integração nacional e incentivar a produção local, especialmente de minério e grãos, que seria um novo impulso na economia do Nordeste”, disse o João Paulo na abertura da reunião.
Para o deputado Renato Antunes (PL), que integra a frente, a pauta da Transnordestina é comum a Pernambuco, está além da questão partidária. “Eu tenho certeza que essa casa fará a interlocução necessária. Essa é uma pauta prioritária para o governo de Raquel. Ela já esteve, inclusive, em Brasília tratando da Transnordestina”, afirmou Antunes.
O deputado Gilmar Júnior (PV) lembrou que desde 2006, quando a ferrovia começou a ser construída, sabia o quanto o estado poderia se desenvolver com a conclusão da obra. “Acredito fielmente que a força dessa casa para ajudar o governo a desenvolver e a concluir as obras da Transnordestina com a maior celeridade possível. É uma obra muito grande, necessária, está atrasadíssima e a gente pode destravar o máximo possível”, garantiu. Por Blog da Folha.
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