O que aconteceu
- Documento interno da corporação obtido pelo UOL aponta que o efetivo extra foi usado principalmente em regiões do Norte e Nordeste, em redutos eleitorais de Lula.
- A PRF diz que os policiais foram empenhados com base em análise técnica e que 65% dos crimes eleitorais no primeiro turno aconteceram nessas duas regiões.
- Os bloqueios foram contestados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) à época.
- Os estados onde Lula havia ganhado no primeiro turno e onde houve reforço de efetivo com hora extra pago pela PRF foram Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
- A operação fez uma série de blitze em todos os estados do país em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno eleitoral. Segundo a PRF, o foco era evitar possíveis crimes eleitorais.
- O STF (Supremo Tribunal Federal) havia proibido operações que afetassem o transporte de eleitores, gratuito naquele dia em várias cidades.
- Mesmo assim a PRF, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e então comandada pelo diretor-geral Silvinei Vasques, seu apoiador, realizou centenas de bloqueios, com inspeção de vans e ônibus, principalmente no Nordeste. Veja matéria na íntegra no UOL.
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