Eles devem falar sobre uma série de temas da agenda global, passando pelas iniciativas de mediação de paz na guerra da Ucrânia, a proteção da Amazônia, combate à pobreza e ações da Igreja Católica no Brasil.
A expectativa de diplomatas é que o papa mencione crises regionais na América Latina e apele ao presidente para ajudar na interlocução com o regime de Daniel Ortega, que tem perseguido membros da igreja na Nicarágua. Um bispo foi condenado a 26 anos de prisão, escolas católicas foram tomadas e rádios fechadas. Ordens de freiras já foram expulsas do país, assim como o núncio apostólico.
As ditaduras de esquerda como Cuba e Venezuela também constam da agenda prioritária do Papa Francisco. Ele recebeu na véspera o atual presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, com quem Lula vai conversar em Paris, na França, na quinta-feira (22).
Lula vai reiterar convite para que o papa visite o Brasil novamente. Ele esteve no País em 2013, no início de seu pontificado.
O presidente quer que o sumo pontífice viaje à Amazônia e o convidou para as celebrações do Círio de Nazaré, em Belém. A capital do Pará sediará duas cúpulas climáticas nos próximos anos: uma do Tratado de Cooperação Amazônia, em agosto, e a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), em 2025. Estadão Conteúdo.
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