Na semana em que a Lei Complementar N•125/2008, responsável por instaurar a política pública de educação integral em Pernambuco, comemorou 15 anos, o Congresso Nacional avançou em duas matérias essenciais para o desenvolvimento da área no Brasil. A Câmara dos Deputados aprovou a criação do programa Escola em Tempo Integral e o Senado Federal, o marco legal do Ensino Técnico brasileiro. Pedro Campos exaltou o novo momento vivenciado pela área, que nos últimos anos foi sistematicamente negligenciada.
“O Brasil volta a encarar a educação com seriedade. É preciso vontade política para que uma revolução pela educação seja concretizada em nosso país. A luta de Eduardo Campos e a referência da Educação Integral e da Educação Profissional, com as Escolas Técnicas Estaduais de Pernambuco, contribuem para que essas iniciativas se tornem prioridade pelo governo Lula e espalhem por todo Brasil”, afirmou.
O Projeto de Lei N• 2617/23, que cria o Escola em Tempo Integral, contará com investimentos na ordem de R$4 bilhões de reais, possibilitando a abertura de 1 milhão de novas vagas no país. “É dessa forma que contribuímos com a construção do Brasil que Eduardo sonhou, onde o filho do rico e do pobre se encontram na mesma escola. Essa semente foi plantada em Pernambuco por uma decisão política de Eduardo”, afirmou.
Em sua fala, o deputado pontuou que o programa estadual responsável por levar Pernambuco ao topo do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) contribuiu para que o governo federal priorizasse o debate da educação integral em suas ações. Pedro ressaltou a importância do programa nacional ter uma abordagem larga, cuidando do estudante em sua integralidade. “A educação tem que ser integral não apenas no tempo, mas em várias frentes de proteção, garantindo a oferta de merenda de qualidade, do fardamento, do kit escolar, da bolsa de permanência, da garantia de transporte e do passe livre, para o estudante chegar e sair em segurança do ambiente escolar”, afirmou. (FalaPE)
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