Passava um pouco das 18h, desta segunda-feira (28), quando as cores e os chicotes dos tradicionais caretas de Triunfo anunciaram o início de um dos momentos mais esperados pelos amantes do cinema e moradores do Sertão do Pajeú: o Festival de Cinema de Triunfo, que chega à sua 14ª edição com a presença de 42 filmes de 11 estados brasileiros. Todos serão exibidos no centenário Theatro Cinema Guarany e concorrem ao Troféu Caretas - uma homenagem às figuras também centenárias que saem no carnaval sertanejo. Até sábado (2), amantes do cinema e moradores da região vão mergulhar num intenso circuito de exibições, debates e oficinas audiovisuais.
A solenidade de abertura do Festival de Cinema de Triunfo contou com a presença de Carla Pereira, gerente de Produção da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), representando a instituição; Fúlvio Wagner, gerente de Projetos Especiais da Secretaria da Casa Civil do Estado; Martin Palácios, coordenador do Audiovisual da Secretaria Estadual da Cultura (Secult-PE) e do 14º Festival de Cinema de Triunfo; João Hermano, vice-prefeito de Triunfo; Valkiria Porto, representante do Sesc Pernambuco; e Rogério Carvalho, presidente da Associação dos Comerciantes do Município de Triunfo.
A importância do festival para o fortalecimento da cadeia do audiovisual pernambucano foi o destaque das falas oficiais de abertura. “Fomentar a arte de Pernambuco é uma das nossas missões e este momento é de extrema alegria, porque podemos exibir o que a gente tem de melhor, de forma gratuita, num equipamento maravilhoso”, celebrou Carla Pereira, da Fundarpe, instituição responsável pela gestão do Theatro Cinema Guarany.
“É muito bom a gente chegar aqui em Triunfo e sentir esse carinho pelo equipamento tão importante e que completou 101 anos esse ano. O Governo de Pernambuco tem o dever de manter isso aqui aberto, e junto à prefeitura, à Associação Comercial e ao Sesc, queremos continuar trazendo para Triunfo noites simbólicas tão importante, não apenas para o audiovisual, mas também para as artes cênicas”, destacou Fúlvio Wagner, representando a Secretaria Estadual da Casa Civil.
“Este ano é um ano de retomada da cultura como um todo, e queremos pensar um festival mais regionalizado, que represente a nossa cultura. Temos um fundo de cultura fortíssimo, que é o Funcultura, e vamos ter agora a Lei Paulo Gustavo, com recursos muito significativos para o audiovisual pernambucano, que vão fortalecer ainda mais as nossas produções”, pontuou Martin Palácio, coordenador do festival.
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