Desde contas falsas de jornalistas a jogos com temas de guerra que alimentam narrativas equivocadas, as plataformas de redes sociais estão lutando para conter um tsunami de desinformação em torno das hostilidades entre palestinianos e israelenses, após serem relaxadas as políticas de moderação de conteúdos.
Embora os grandes acontecimentos mundiais geralmente desencadeiem uma avalanche de notícias falsas, os investigadores sustentam que a escala e a velocidade com que a desinformação na Internet proliferou após o ataque do fim de semana a Israel pelo grupo islâmico palestino Hamas nunca foi tão grande.
O conflito, acrescentam, oferece um estudo de caso sombrio sobre a capacidade diminuída de plataformas proeminentes como o Facebook, de propriedade da Meta, e o X, antigo Twitter, de combater informações falsas em um clima de demissões e cortes de custos que destruíram equipes de checagem e segurança. Para agravar o problema, uma série de medidas controversas foram tomadas, incentivando a participação em vez da precisão.
Os especialistas temem que estas medidas tenham aumentado o risco de a desinformação causar danos no mundo real, amplificando o ódio e a violência, especialmente num cenário de crise em rápida evolução. Veja matéria na integra na Agência O Globo.
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