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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Mulheres negras buscam mais representatividade no Poder Judiciário

O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira, 20 de novembro, abre espaço para que debates que devem ocorrer ao longo de todo o ano estejam no centro das discussões sociais. Um dos temas que merecem atenção é a busca por equidade em espaços profissionais. Quantos médicos, engenheiros, juízes, professores universitários negros você conhece? Isso apenas para citar algumas das carreiras que são majoritariamente ocupadas por pessoas brancas. E se a pesquisa se restringir ao gênero? Quantas mulheres negras você conhece nessas profissões?

No universo do Sistema Judiciário Brasileiro, assim como em diferentes áreas consideradas valorizadas, mulheres negras representam uma minoria nessas colocações. Uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgada em 2021 apontou, por exemplo, que apenas 5% da magistratura brasileira é composta por mulheres negras. Procuradora federal e cofundadora da Abayomi Juristas Negras, organização sem fins lucrativos que atua especialmente para que mais mulheres negras alcancem cargos no Judiciário, Chiara Ramos destaca que o sistema de justiça precisa de pluralidade para ser eficiente.

“Quando nós falamos sobre a necessidade de inclusão de mulheres negras, indígenas e pessoas diversas dentro do sistema de justiça, nós estamos prezando justamente por um princípio constitucional que é chamado de princípio da eficiência. Porque pessoas com informações distintas, trajetórias distintas, locais sociais diversos, trazem ali uma visão de mundo que precisa ser fundida com as demais visões de mundo para que nós possamos ter decisões judiciais efetivamente justas, decisões judiciais que abarquem toda a complexidade das nossas relações raciais, étnico-raciais e sociais do nosso país”, explica. Veja na íntegra na Folha de Pernambuco.

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