O abastecimento de água no interior do Estado pautou pronunciamentos em Plenário nessa segunda (18). A chegada de água da Transposição do Rio São Francisco no Agreste Central, a necessidade de buscar soluções para o problema da estiagem no Sertão e denúncias contra a gestão do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) foram os temas levantados pelos parlamentares.
Abimael Santos (PL) apresentou uma série de denúncias contra o atual presidente do IPA, Joaquim Neto. O parlamentar relatou que, há alguns meses, cobrou do gestor a conclusão de obras paradas de poços artesianos no Agreste, iniciadas no governo anterior. Mas a resposta que obteve na ocasião foi a de que não havia recursos disponíveis. Da Tribuna, o deputado questionou o custo de R$ 1 milhão de uma feira sobre agricultura familiar realizada pelo instituto, e a intenção de gastar R$ 600 mil em uma confraternização – evento que acabou sendo cancelado. “Ele disse na minha cara que não tinha dinheiro, mas para gastar tem. Sabe quantos poços dava para cavar com esses valores? Quantas pessoas poderiam ter sido beneficiadas?” questionou.
Crítica
Ao elogiar os investimentos federais em Pernambuco, Waldemar Borges (PSB) criticou a posição de neutralidade assumida pela governadora Raquel Lyra ainda no período pré-eleitoral. Na avaliação do parlamentar, tal posicionamento poderia favorecer a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que seria prejudicial para o avanço de obras no Estado.
Para Borges, o envio de verbas da União para localidades administradas por gestores oposicionistas ou neutros demonstra o republicanismo do presidente Lula. “O que tem acontecido em Pernambuco não é fruto da articulação pessoal da governadora, mas da postura do presidente de tratar os estados como devem ser tratados: com uma posição de estadista”, opinou. Veja matéria na íntegra aqui, no Portal da Alepe.
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