A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, deputada estadual Gleide Ângelo (PSB), delegada aposentada, criticou tanto a troca de comando das polícias quanto a falta das câmeras de monitoramento. O desligamento das câmeras ocorreu no início de dezembro. Todos os 358 equipamentos foram desativados pela Secretaria de Defesa Social e ficarão desligados no carnaval.
A delegada afirmou que as duas ações são sintomas de "uma falta de planejamento por parte do governo estadual". As afirmações foram para o G1, da TV Globo.
"É como se você jogasse a culpa do aumento da insegurança nos comandantes, quando nosso problema é que temos um plano de segurança que não tem efetividade. Não há planejamento, coordenação e integração. É um plano incompleto. Os próximos comandantes terão exatamente a mesma estrutura dos anteriores. Não mudou absolutamente nada", disse a deputada.
"Bandido vai onde tem facilidade. Se tem câmera, tem uma prova irrefutável, é o que chamamos de prova material. Isso dá uma sensação de segurança para quem está no carnaval de rua. O desligamento vai impactar em maior risco e sensação de insegurança. Polícia trabalha com prova, e bandido acredita na impunidade. Quem é que vai conseguir identificar outro numa multidão, só com uma prova testemunhal? Numa câmera dá para fazer uma identificação", afirmou.
"No Pacto pela Vida, toda quinta-feira a gente se reunia. Comandos da PM, delegados, Ministério Público e Judiciário. Porque o estado é dividido em Áreas Integradas de Segurança (AIS), e o delegado e o comandante precisam trabalhar juntos, avaliando onde tem homicídio, assalto, droga. Hoje, é cada um por si. Se você não faz isso, está cego. Não tem como fazer intervenção", declarou.(Blog do Jamildo)
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