No Brasil, a fila de espera por um transplante de rim é a maior em relação ao grupo de órgãos sólidos, que inclui coração, pulmão, pâncreas e fígado. De acordo com os dados do relatório do Ministério da Saúde, atualmente há um total de 42.111 pessoas em busca de doação, sendo 38.908 no aguardo de rins (92% do total); em segundo lugar está o fígado, com 2.197 na fila.
De acordo com a Central de Transplantes do Estado de São Paulo, Fausto Silva, 73, era o 13º na lista para o procedimento. "A Central de Transplantes do Estado de São Paulo informa que o paciente F.S. foi inserido na fila para transplante em 6 de fevereiro e, seguindo resoluções estaduais, foi submetido ao transplante de rim na última segunda-feira (26), cumprindo os critérios de priorização. F.S. encontrava-se como 13º na lista para o procedimento", diz a nota.
A espera por transplantes renais possui um maior número de pacientes devido à prevalência de doenças como hipertensão arterial e diabetes, que são as principais causas de insuficiência renal, explicam José Eduardo Afonso Júnior, coordenador do programa de transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein, e Milena Vasconcelos, nefrologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Além disso, pacientes com insuficiência renal têm acesso à diálise como terapia substitutiva, o que prolonga sua sobrevida enquanto aguardam por um transplante. (Veja matéria na íntegra na Folhapress)
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