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ESTADO – Álvaro Porto denunciou a gestão da saúde da governadoraRaquel Lyra: “caótica e insustentável”. Foto: Amaro Lima |
Ao fazer o uso da palavra na tribuna nesta segunda-feira (27), na ALEPE, O presidente Álvaro Porto (PSDB), cobrou uma atitude mais enérgica da Casa frente à situação “caótica e insustentável” da saúde pública do Estado. O parlamentar repercutiu o caso da recém-nascida que foi atingida de raspão por uma bala perdida na ala pediátrica do Hospital Barão de Lucena, na Zona Oeste do Recife, no último domingo (26). Para ele, o episódio retrata a ausência de gestão do Poder Executivo. “Ao cortar R$ 1,2 bilhão da saúde, essa gestão revelou a falta de compromisso e de respeito com a população”, externou.
O deputado também destacou a crise enfrentada na área de pediatria com a falta de leitos. “Mais de dez crianças morreram à espera de um leito em Pernambuco. É um sistema que falhou no seu dever mais básico de proteger os mais vulneráveis”, lamentou.
Nos apartes, parlamentares apoiaram a fala do presidente. Eles também questionaram os cortes de investimento na saúde e apontaram deficiências na rede pública. “É inconcebível que o Estado se vanglorie de economizar e ter dinheiro em caixa, mas não possa realizar exames laboratoriais ou cirurgias ortopédicas, além de estar com os corredores de hospitais lotados e de priorizar investimentos na iniciativa privada”, elencou Diogo Moraes (PSB).

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