A governadora Raquel Lyra (PSDB) segue colecionando contratempos na arena política, e o mais recente envolve uma tentativa de intervenção em um território tradicionalmente dominado por outro partido: o PSB. Em uma manobra arriscada, seus articuladores decidiram interferir na eleição de renovação da diretoria do Consórcio dos Prefeitos do Pajeú, com o objetivo de tirar o controle da entidade das mãos do PSB, que vinha liderando o consórcio.
A estratégia de lançar o nome do prefeito eleito de Tuparetama, Diógenes Patriota (PSDB), como candidato à presidência do consórcio, visava confrontar a reeleição de Luciano Torres (PSB), prefeito de Ingazeira, o que geraria um embate entre aliados da governadora e o PSB. No entanto, o script não saiu como planejado. Em uma reviravolta inesperada, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), atual vice-presidente do consórcio, assumiu um papel crucial ao abrir mão de sua candidatura à reeleição para permitir que Diógenes assumisse o posto, evitando um confronto direto.
Esse recuo, impulsionado pela intervenção de Márcia Conrado, reflete as fragilidades de Raquel Lyra em lidar com a articulação política no interior do estado. Ao tentar expandir sua influência sobre o Pajeú, ela não só gerou um impasse dentro de sua base aliada, como também demonstrou a dificuldade de manter uma aliança coesa com partidos de diferentes espectros, como o PT. Mais do que uma mera disputa local, esse episódio revela um cenário mais amplo, no qual a governadora tenta se fortalecer na política regional, mas acaba se vendo em um vácuo estratégico, sem o controle total sobre as forças políticas no estado. (Informações da Coluna do Blog do Magno)
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