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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

PT, Psol e MST pedem fim do PL da anistia após Hugo Motta negar tentativa de golpe no 8 de janeiro

Uma semana após assumir como presidente da Câmara, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) minimizou os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa (PB), na última sexta-feira (7), Motta afirmou ter havido uma “agressão inimaginável” às instituições, mas negou o intuito golpista por trás dos atos de terrorismo.

“Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”, afirmou o líder do centrão. “Ali foram vândalos, baderneiros que queriam, com a inconformidade com o resultado da eleição, demonstrar sua revolta”, completou.

Motta foi eleito sucessor de Arthur Lira (PP-AL) com 464 votos, tendo como aliados parlamentares de espectros da esquerda à extrema-direita. A declaração do deputado, porém, gerou reação negativa entre políticos do campo progressista, especialmente do PT e do Psol, e de movimentos populares, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Gilmar Mauro, dirigente nacional do MST, classificou a declaração de “absurda” e disse que a classe trabalhadora está comprometida a combater iniciativas assim. “De nossa parte, combateremos permanentemente esse tipo de tentativa de golpe pela extrema direita”, afirmou, ao Brasil de Fato.

Mauro mencionou ainda que, se tivessem uma visão estratégica, o deputado e os setores das classes dominantes estariam ao lado da democracia. “Se ele tem, junto com setores das classes dominantes brasileiras, vocação para criação de abutres, que amanhã vão comer os olhos dele e deles também, nós não temos nenhuma dúvida que os setores por detrás do golpe no Brasil são setores de milícias extremamente atrasadas e cobrarão um preço imenso do ponto de vista econômico e político no futuro.” Fonte: Brasil de Fato.

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