A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou estudos para alterar a estrutura tarifária aplicada aos consumidores de baixa tensão e incentivar a migração para a cobrança que varia conforme o horário do dia, a chamada Tarifa Branca. A medida mira cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras, sendo as grandes residências, comércios e pequenos serviços que consomem acima de 1.000 kWh por mês.
A Tarifa Branca para esse grupo já está disponível, mas a adesão é considerada insignificante: apenas 0,1% dos 75 milhões de unidades consumidoras aptas optaram por essa estrutura, mesmo com uma redução média de 4,8% nas contas entre os que aderiram. A Aneel avalia inverter a lógica e transformar a tarifa o modelo padrão para esse grupo de consumidores de consumo elevado, mantendo a tarifa convencional apenas para quem está abaixo do limite proposto.
Segundo a Agência, a proposta busca adequar as tarifas à nova realidade do sistema elétrico brasileiro. Entre 10 horas e 14 horas, há grande disponibilidade de energia solar e eólica, com baixo custo de geração. Já entre 18 horas e 21 horas, quando o consumo atinge o pico e a oferta solar desaparece, entram em operação fontes mais caras, aumentando a pressão sobre o sistema. Por Estadão Conteúdo.
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