Morreu o cantor e compositor jamaicano Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, aos 81 anos. A informação foi confirmada num texto publicado no perfil oficial do artista no Instagram, assinado por Latifa, sua esposa. Foi o que informou Carlos Britto.
Segundo o post, Cliff morreu após sofrer uma convulsão causada por um quadro de pneumonia.
Lenda
Conhecido mundialmente por clássicos como “The harder they Come”, “You can get it if you really want” e “Many rivers to cross”, Jimmy Cliff foi um dos pilares do reggae e do ska jamaicano. Nascido em Saint James, na Jamaica, começou na música muito cedo, cantando em feiras e festas da cidade. Mudou-se para a capital Kingston, aos 14 anos, para se dedicar à carreira de artista.
Ganhou projeção local com hits como “Hurricane Hattie”, “King of kings”, “Dearest Beverley”, “Miss Jamaica”, e “Pride and passion”. Antes de se mudar para a Inglaterra, aos 20 anos, em 1964, assinou com a lendária gravadora Island Records, que também tinha no seu catálogo nomes fortes do reggae como Bob Marley e Toots and the Maytals. Seu primeiro disco foi “Hard road to travel”, lançado em 1967.
A morte ocorre poucos anos depois de ele ter lançado “Human touch”, seu último single, marcado por um retorno ao reggae dos anos 1960 e por reflexões sobre a solidão em tempos de pandemia. As informações são de O GLOBO.
Vale do São Francisco
Ao longo de sua trajetória, o artista manteve uma ligação muito próxima com o Brasil. A começar de sua filha Nabiyah Be, fruto do seu relacionamento com a psicóloga Sônia Gomes da Silva, que nasceu em Salvador (BA) em 1992. Be se tornaria uma estrela do cinema, anos depois, tendo atuado no filme “Pantera Negra”, da Marvel, feito que deixava Cliff orgulhoso.
Jimmy também realizou várias turnês pelo país. Numa delas, na década de 90, passou pelo Vale do São Francisco. Ele fez show em Juazeiro (BA), no Estádio Adauto Moraes, emocionando muitos fãs.
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