G1
Pernambuco notificou,
até o dia 13 de fevereiro, 1.546 casos de bebês com microcefalia, de acordo com
boletim divulgado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Saúde do estado.
Destes, 184 já tiveram o diagnóstico da malformação confirmado através de exames
de imagens, enquanto outros 159 foram descartados. No último boletim,
que contabilizava os dados até dia 30 de janeiro, eram 1.447 notificações,
sendo 153 confirmados através de exames de imagem e outros 135
descartados.
O Centro de Pesquisa
Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fez ainda testes em 38
bebês com microcefalia buscando relacionar os casos ao vírus da zika. Destes,
34 bebês tiveram o anticorpo IgM no líquido céfalorraquidiano detectado - correlacionando
assim com o zika. Outros três casos deram negativo e um teve o resultado
inconclusivo. Os reagentes para realização do exame foram fornecidos pelo
Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC).
O boletim desta semana
aponta também que, dos casos notificados, 600 atendem aos parâmetros da
Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia, que identifica a
malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros.
Foram registrados, de 2 de dezembro de 2015 até o dia 13 de fevereiro, 1.440
casos de gestantes com manchas vermelhas na pele. Desse total, 12 gestantes
apresentam confirmação de microcefalia intraútero.
Nove bebês com a
malformação nasceram mortos e outros sete vieram a óbito logo após o
nascimento, segundo a Secretaria de Saúde. Apesar do diagnóstico, o governo
destacou que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte. Os
óbitos foram de residentes dos municípios de Recife (03), Ipojuca (03), Bodocó
(01), Bom Jardim (1), Caruaru (1), Floresta (1), Goiana (1), Ipubi (1), Olinda
(1), Petrolina (1), São Caetano (1) e São Lourenço da Mata (1).