O PT repudiou agressões sofridas por militantes em
caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Sul do País.
Na quinta-feira (22), uma mulher precisou ser hospitalizada após
ataque na cidade de Cruz Alta (RS).
Em nota publicada nesta sexta-feira (23), a bancada do PT
na Câmara chamou de barbárie os atos e exigiu a apuração imediata e “punição
exemplar dos agressores”.
O texto, assinado pelo líder do partido na Câmara,
deputado Paulo Pimenta (PT-RS), afirma que os atos de violência
“têm sido promovidos por membros de antigas oligarquias e elites com motivações
fascistas”.
“Os episódios protagonizados por uma minoria pautada pela
intolerância e uma agenda autoritária e fascista – e, no caso de Cruz Alta,
misógina e machista — não podem passar impunemente.”
O texto diz ainda que a caravana tem promovido o diálogo
e que as motivações dos atos violentos contra as mulheres militantes “têm o mesmo
fundo ideológico” que levou à execução da vereadora Marielle
Franco (PSol), no Rio de Janeiro.
A Executiva do PT no Rio Grande do Sul e da bancada do
partido na Assembléia Legislativa do estado também repudiaram os atos e pediram
a pessoas que registraram as agressões enviarem as imagens para que os
responsáveis sejam identificados e punidos. “A caravana Lula vai passar.
Machistas, fascistas, não passarão”, afirma, em nota.
As militantes do PT Ieda Alves, Daniele Mendes, Suzana
Machado Ritter e Deise Miron foram vítimas de agressões e Deise precisou ser
hospitalizada.
De acordo com o texto, arrancaram uma bandeira da Daniele
e queimaram. Ieda foi derrubada no chão e ‘só não foi espancada porque a
Brigada chegou e agiu”. Ambas fizeram Boletim de ocorrência. Suzana foi atacada
quando estava indo para a manifestação e Deise quando voltava do ato para casa.
Iniciada na última segunda-feira (19), a caravana de Lula
tem sido alvo de protestos desde o 1º dia. Em Bagé, na segunda produtores
agrícolas inflaram um boneco de Lula como presidiário. Na quarta (21), em São
Borja, houve confrontos entre ruralistas e integrantes de movimentos sociais.
Fonte: HuffPost
Nenhum comentário:
Postar um comentário