O Estado de Pernambuco já registrou 671 casos de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG) até o último dia 16 de março. A condição, que
pode ser provocada por diversos agentes (vírus e bactérias), é caracterizada
pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta
associado a desconforto respiratório. Entre as notificações, sete tiveram
resultado laboratorial positivo para a influenza B. Quando comparado com o
mesmo período de 2018, com 184 casos, houve um aumento de 264% nas notificações
de SRAG. Desses 184, cinco positivaram laboratorialmente para H1N1 e nove para
H3N2. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que divulgou o
balanço de influenza na tarde desta segunda-feira (8).
O boletim epidemiológico foi compartilhado paralelamente ao
chamado da SES para a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza,
que amplia o público a ser beneficiado. Neste ano, poderão ser imunizadas
crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano
passado, a faixa infantil contemplada com a vacinação contra gripe era até
menores de 5. Agora, mais de 752 mil meninos e meninas ganham a chance de se
proteger. Essa população e as gestantes foram os grupos prioritários para a
imunização até o dia 19 deste mês.
De 22 de abril até 31 de maio, os postos receberão todos os
públicos inclusos no esquema de vacinação, que, em Pernambuco, totalizam
2.598.158 pessoas. A meta é imunizar, no mínimo, 90% desse grupo. Poderão se
vacinar, além de crianças e gestantes, os grupos prioritários de idosos (60
anos ou mais), puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), os trabalhadores
da saúde, os professores das escolas públicas e privadas e os povos indígenas.
A campanha ainda contempla pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e
outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de
idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os
funcionários do sistema prisional.
Segundo a SES, em caso de alergia ao ovo (pessoas que, após
ingestão do alimento, apresentaram apenas urticária), não há contraindicação.
Mas, em quadros clínicos específicos, como alergia grave, é importante que a
imunização seja feita em ambiente adequado (local com urgência e emergência) e
com supervisão de profissional de saúde que possa reconhecer e prestar
atendimento em caso de alguma condição alérgica.
Para o grupo de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis
e outras condições clínicas especiais, o Ministério da Saúde mantém a
orientação da prescrição médica, que deverá ser apresentada no ato da
imunização, especificando o motivo da indicação da vacina. Publicado por Cinthya Leite em Blog
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