Cinco advogados do Instituto Anjos da Liberdade
protocolaram um pedido ao Tribunal Penal Internacional para que o presidente da
República, Jair Bolsonaro, seja investigado pelo promotor-geral da entidade por
ser o principal responsável pelas recentes queimadas na Floresta Amazônica.
Na petição enviada à Corte internacional, os advogados do
instituto alegam que os incêndios na Amazônia "são reflexos de projetos de
Bolsonaro e seu grupo político que só se realizam mediante o genocídio de
populações locais, indígenas inclusive, genocídio cultural, pelo extermínio de
elementos inextrincáveis às culturas locais, passando pelo extermínio da
biodiversidade".
"Notória a apologia de garimpo e mineração em terras
indígenas defendida por Bolsonaro ao fundamento de declarações que por si só
configuram mais que menoscabo pelos povos indígenas, pela sua cultura
dependente do meio ambiente nativo, configurando apologia e estímulo de
políticas concretas ao extermínio populacional e extermínio de culturas
locais", escrevem os advogados no documento.
De acordo com o instituto, Bolsonaro também deve ser
investigado por cometer crimes contra a humanidade. Os advogados protestam que
ele faz apologia ao genocídio de índios da Amazônia, à tortura, ao
desaparecimento forçado e ao homicídio indiscriminado, além de defender
políticas de extermínio. Por: Augusto Fernandes - Correio Braziliense
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