Por CAMILA MATTOSO
A ameaça do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de trocar o
diretor-geral da Polícia Federal desencadeou uma disputa interna por
cargos-chave e o temor de paralisação de setores do órgão.
Para neutralizar a ação do presidente, a cúpula da PF e
superintendentes de unidades regionais cobram uma decisão do ministro da
Justiça, Sergio Moro, que até agora não foi claro sobre o tema.
A mudança na cúpula da PF produziria um efeito dominó, com
substituições nas chefias das superintendências regionais. Além do órgão
central, a PF tem 27 superintendências, uma em cada estado e no Distrito
Federal.
Segundo integrantes da alta hierarquia da PF, a indefinição
sobre o futuro de Maurício Valeixo, atual DG, como é conhecido o diretor-geral,
impacta a rotina das superintendências.
Investigadores avaliam que os trabalhos que estão em
andamento continuam seguindo seu ritmo próprio, mas casos que estão para
começar ficarão em compasso de espera.
No campo administrativo, novos projetos, como reformas,
remoções e transferência de servidores já foram em certa medida afetados. Por: FolhaPress - FolhaPress
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