Depois de dificultar o acesso dos trabalhadores brasileiros
à aposentadoria para economizar R$ 933,5 bilhões em 10 anos, o governo de Jair
de Bolsonaro (PSL) está prestes a realizar um negócio lucrativo para as
petroleiras estrangeiras: a venda dos blocos do pré-sal de Atapu, Búzios, Itapu
e Sépia, na Bacia de Santos, região do litoral do Rio de Janeiro. Para o
Brasil, a transação representa um prejuízo estimado em R$ 1,3 trilhão –
equivalente ao montante que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendia com
sua proposta original de “reforma” da Previdência.
Os números constam da nota técnica Avaliação do leilão do
óleo excedente dos campos de cessão onerosa, assinada por ex-diretores da
Petrobras – o geólogo Guilherme Estrella, ex-superintendente do Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes),
responsável pela descoberta do pré-sal; e o engenheiro e professor titular de
Energia do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo
(USP), Ildo Sauer.
“A única forma de garantir a soberania e o interesse
nacional sobre o petróleo é exercer a opção prevista em lei de contratar
diretamente a Petrobras para realizar o desenvolvimento da produção e a
extração do óleo excedente dos campos da cessão onerosa, por manter na mão da
União a capacidade de controlar o ritmo de produção e mesmo negociar cotas de
exportação com os membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo)“, defendem os autores. “Do contrário, além de permanecer na posição
de mero tomador de preço imposto pelos fazedores de preço da OPEP, o Brasil
corre o risco de ser vítima de uma guerra de preços no contexto de potenciais
conflitos da geopolítica do petróleo.”
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Por RBA
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