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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

BC: atual estímulo monetário pode elevar inflação


Estadão Conteúdo

Com as decisões de cortar a Selic (a taxa básica da economia) de 4,50% para 4,25% ao ano e comunicar a interrupção do ciclo de redução nos juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve um cenário com fatores de risco para inflação em ambas as direções.

De um lado, o BC manteve a avaliação de que o nível ainda elevado de ociosidade na economia pode continuar produzindo uma trajetória de inflação abaixo da esperada.

Por outro lado, o atual grau de estímulo – com a taxa Selic no menor nível da história – pode acabar elevando a inflação para acima do esperado no horizonte relevante da política monetária. O Copom lembra que os cortes na taxa básica de juros atuam com defasagens sobre a economia.

O BC aponta ainda que, dado o atual nível da Selic, o risco de uma inflação maior que a esperada se intensifica caso as transformações na intermediação financeira e no mercado de crédito e capitais aumentem a potência da política monetária.

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