Era tudo que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) não
queria: a união de petroleiros e caminhoneiros numa greve nacional.
Os petroleiros são os responsáveis pela extração e refino
do petróleo, que vira os combustíveis para o consumo final; os caminhoneiros
são os responsáveis pelo abastecimento dos 42 mil postos existentes no Brasil.
O incompetente governo conseguiu unir a fome com a vontade
de comer.
A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do
Brasil (ANTB) anunciou neste sábado (15) que a categoria vai aderir e prestar
total apoio à greve nacional dos petroleiros, que já dura 15 dias e paralisou
114 unidades do sistema Petrobras.
Em carta publicada no site da Sindipetro, os caminhoneiros
também lançam campanha para avançar na luta contra a política de preços dos
combustíveis adotada pela Petrobras.
Segundo o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, a
política de preços é um assunto que “precisa ser discutido com toda a
sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos
combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais
aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.
A entidade representativa dos petroleiros acusam o governo
Jair Bolsonaro de vender as refinarias para beneficiar importadoras e outras
empresas estrangeiras.
“Sim, é possível faltar combustíveis a partir da semana que
vem. Por isso alertamos a população que abasteça seu carro, seu caminhão e
compre seu gás de cozinha”, avisam os grevistas, imputando o desabastecimento à
intransigência da direção da Petrobras.
As lideranças grevistas acusam ainda o governo de ser o
responsável pelos preços abusivos dos combustíveis no País.
Com informações do portal Brasil 247 e Revista Fórum.
Nenhum comentário:
Postar um comentário