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terça-feira, 5 de maio de 2020

Pernambuco ainda não considera lockdown, mas estuda punir quem sair sem máscara


O Governo de Pernambuco não sinalizou iniciativas para um lockdown, bloqueio que representa a medida mais severa na pandemia, sem que exista apoio do governo federal. Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (4), o secretário de saúde André Longo afirmou que a gestão estadual pediu ao Ministério de Saúde mais apoio para intensificar o isolamento, mas não teve nenhuma resposta até então. "Nós fizemos questão de pedir para que houvesse uma manifestação pública, mas infelizmente não temos uma unidade nacional que nos permita trabalhar para construir um lockdown”, disse Longo. Nesta segunda-feira (4), a SES-PE confirmou 220 novos casos e 39 óbitos da Covid-19 no estado, que totaliza 8863 casos já confirmados, sendo 5470 graves e 3393 leves.

Apesar de achar importante uma definição por parte do Ministério, o secretário ressaltou que Pernambuco também não vai ficar totalmente dependentes de uma posição federal. O estado solicitou, através de ofício, o apoio do Comando Militar do Nordeste (CMNE), um dos Comandos Militares do Exército Brasileiro, para intensificar medidas de isolamento. Como já foi divulgado no sábado, também o governo também enviou ofícios para o Ministério da Saúde e ao presidente da Caixa Econômica Federal - CEF, Pedro Duarte Guimarães, no último sábado (2). O estado se colocou à disposição da instituição a estrutura do Centro de Convenções e as escolas públicas de ensino da Região Metropolitana para serem utilizadas como locais de orientação sobre o auxílio emergencial do governo federal.

“Essas filas são muito preocupantes”, ressaltou Longo. “O ideal é que tivéssemos um local maior, mas para isso precisamos de várias mãos. Paulo Câmara realizou uma reunião com os demais poderes do estado sobre as necessidades de intensificação das medidas de isolamento. Estamos estudando como fazer esse processo para garantir que ele seja exitoso. É muito importante achatar a curva para que possamos chegar no pico com um número menor de casos”.

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