Uma carreata em oposição ao governo Bolsonaro
e Zema ganhou as ruas de Belo Horizonte na manhã deste domingo.
A necessidade de manter o distanciamento social, para evitar o contágio
pelo coronavírus, modificou o tradicional abraço à cidade organizado
pelo Coletivo Alvorada. A partir desse cenário surgiu a ideia do Abraçasso
Automotivo e Musical, que contou com 14 pontos de concentração de veículos
próximos à Avenida do Contorno. A ideia é percorrer a via em toda a sua
extensão.
A parte musical ficou por conta da Rádio Favela (106.7
FM), frequência sintonizada no sistema de som de todos os veículos
participantes. “Essa questão musical entrou porque algumas ações, como os panelaços,
estão perdendo a adesão das pessoas. Então estamos fazendo esse experimento via
rádio. E a Rádio Favela é uma emissora de periferia, que abrange uma população
que a gente precisa alcançar”, explicou um integrante do Coletivo Alvorada que
se identifica como Munish.
Segundo o membro do coletivo, a pauta da manifestação é
denunciar a política “neoliberal e entreguista” do governo Bolsonaro/Mourão.
“Um abraço para dizer que somos contra esse projeto e contra o que esse governo
representa. E ‘Fora Zema’ também porque ele está atrelado a esse projeto
neoliberal que já fracassou na Europa. Onde o Estado mínimo foi aplicado não
surgiu nenhum benefício para a sociedade, só a concentração de renda para
poucos”, opinou.
Para dar mais força à manifestação, o Coletivo Alvorada chamou para participar do Abraçasso Automotivo e Musical a Frente Brasil Popular e a Frente Brasil sem Medo, que abrange partidos de esquerda, sindicatos e coletivos. Apesar disso, Munish garantiu que o ato de hoje não tem qualquer conotação político-partidária e eleitoral. Por em.com.br
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