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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eduardo e Geraldo partem para o confronto com Humberto


Manoel Guimarães

Juliane Menezes

 / Foto: Andrea Rêgo Barros/Divulgação

Foto: Andrea Rêgo Barros/Divulgação

O clima entre petistas e socialistas acirra cada vez mais nesta reta final de campanha. E o motivo, agora, é o “mote” da polêmica sobre a Parceria Público privada (PPP) da Compesa, abordado exaustivamente em inserções de TV pela campanha do petista Humberto Costa. Além de ações na Justiça Eleitoral e de respostas no programa eleitoral gratuito, o governador Eduardo Campos (PSB) e o candidato do seu partido à Prefeitura do Recife, Geraldo Julio, rebateram nesta segunda (24) as acusações de Humberto.

No sábado (22), o petista afirmou que a gestão de Campos estaria privatizando a Compesa, e chegou a comparar o episódio com a venda da Celpe, alertando que a tarifa da água vai aumentar. O governador desmentiu as acusações e alegou “desespero” do adversário. Geraldo, mesmo sendo mais comedido, também atacou.

“Não há que se falar em privatização ou em reajuste de tarifas, a não ser com a intenção de mentir”, disparou o candidato socialista, em entrevista à Rádio Jornal, no final da tarde. Antes, também em entrevista à Rádio Jornal, o governador havia “disparado” contra Humberto, afirmando que a falar em privatização da Compesa era uma “mentira” e fruto de um “desespero político”.

“Ele (Humberto) participou do governo do Estado. Na época, era secretário das Cidades, uma secretaria que esteve diretamente envolvida no projeto estratégico quando isso (a PPP) foi discutido”, afirmou o governador, que ao sair para o confronto direto demonstrou irritação com o PT.

Já o candidato Geraldo Julio, em sua entrevista, destacou que, em vez de privatizar, o governo Eduardo comprou de volta a Compesa. “A Compesa é do governo de Pernambuco. Estamos falando de eleições municipais. Mas é preciso ficar claro que o governo do Estado recomprou ações da Compesa, e que a tarifa social era de R$ 8,70 de água e R$ 8,70 de esgotamento sanitário em 2007 (quando Eduardo assumiu o Estado). Nós isentamos essa tarifa social, e hoje o consumidor paga R$ 5,20 pela água. E as pessoas vão continuar pagando zero com essa Parceria Público-Privada (PPP). Se vai oferecer o serviço de maneira mais rápida, e a rede continua sendo do Estado. É uma parceria de gestão. A gente nunca vendeu nem vai vender patrimônio”, disse.

Jc Online

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