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quinta-feira, 10 de abril de 2014

SPORT É TRICAMPEÃO DA COPA DO NORDESTE 2014

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Vinte anos depois da primeira conquista, o Sport chegou ao tricampeonato do Nordeste na noite desta quarta-feira (9) ao empatar em 1×1 com o Ceará na Arena Castelão, em Fortaleza. O título fez justiça a uma equipe que chegou a ser dada como desclassificada antes da hora. Renasceu das próprias cinzas e saiu derrubando seus adversários nos jogos decisivos. Nos três mata-matas – quartas, semifinais e final – o Sport não tomou um gol sequer dentro da Ilha do Retiro. O Nordestão também vale uma vaga na Copa Sul-Americana deste ano.


Apesar de, em tese, estar mais cauteloso, já que entrou com um meia no lugar de um atacante – Wendel em Ananias – o Sport não postou-se em seu campo defensivo à espera do Ceará para tentar os contra-ataques. Os pernambucanos marcaram no campo cearense para evitar que o trio ofensivo formado por Assisinho, Bill e Magno Alves pudesse criar problemas. Só quem tinha liberdade para trocar passes era a dupla de zaga Anderson e Sandro. Quando a bola chegava no setor dos volantes, quase sempre dois rubro-negros estavam em cima de dois alvinegros.
E o Ceará tentou fazer diferente. Assisinho tinha liberdade para cair pelos dois lados do campo. Coube ao lateral-esquerdo Renê fazer a marcação individual. Sempre bem marcado, o camisa 7 cearense só teve sua primeira boa chance num erro leonino em saída de bola, aos 14 minutos. Mas o chute foi fraco, nas mãos de Magrão.
Se ia bem na marcação, inclusive matando mesmo as jogadas com falta – sem violência – o Sport pecava no passe final. Quando tomava a bola, o Ceará não fazia tanta pressão para a recuperação, por isso, a equipe vermelha e rpeta conseguia trocar passes e chegar próxima a área. Mas a partir daí tropeçava nas próprias pernas. Fosse jogador de meio de campo ou lateral que estivesse com a bola a procura era sempre por Neto Baiano. O camisa 9 estava sempre acompanhado por dois adversários, o que tornava quase impossível dar sequência.
Sem conseguir progredir com a bola rolando, o Ceará chegou muito perto com ela parada. Aos 25, Rogerinho bateu falta raspando a trave direita de Magrão, que não teria tempo de chegar se fosse no lugar certo. Os pernambucanos responderam na mesma moeada cinco minutos depois numa das poucas vezes em que Neto Baiano não foi acionado. Ewerton Páscoa entou pela meia direita e chutou forte. A bola passou com muito perigo. No minuto seguinte foi a vez de Wendel chutar cruzado e Luís Carlos defender. O árbitro, no entanto, não assinalou o escanteio.
Ficha do jogo:
Ceará: Luís Carlos; Samuel Xavier, Anderson, Sandro e Vicente; Amaral, Ricardinho (Rogerinho) e Souza (Tadeu); Assisinho (Leandro Brasília), Magno Alves e Bill. Técnico: Sérgio Soares.
Sport: Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Éwerton Páscoa (Rithely), Rodrigo Mancha, Wendel (Igor Fernandes) e Ailton; Felipe Azevedo (Oswaldo) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

Local: Arena Castelão, em Fortaleza-CE. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Adson Márcio Lopes (BA) e Ailton Farias da Silva (SE). Gols: Magno Alves, aos 42 do primeiro tempo. Neto Baiano, aos seis do segundo. Cartões amarelos: Leandro Brasília, Luís Carlos, Bill, Magrão e Neto Baiano. Público: 61.280.

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