Os trabalhadores da Refinaria Abreu
e Lima e da Petroquímica de Suape decidiram pela continuidade da greve, em
assembleia realizada na manhã desta segunda (11). Eles não aceitaram a proposta
do sindicato patronal, que era de 8% de aumento salarial e um acréscimo de R$
20 na cesta básica. Os funcionários ligados ao Sindicato dos Trabalhadores das
Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em
Geral (Sintepav-PE) estão sem trabalhar desde a última quinta (7).
A categoria reivindica
13% de aumento salarial. Eles também pedem que o valor da cesta básica, que
hoje é de R$ 310, passe para R$ 408 mensais, além de um adicional de 30% na
periculosidade. A proposta do Sindicato Nacional da Indústria da Construção
Pesada (Sinicon), ligado aos patrões, era de que a cesta básica ficasse no
valor de R$ 330. A reunião aconteceu no portão Leste da Refinaria Abreu e Lima.
Outra assembleia está marcada para a terça (12), no mesmo local, para discutir
o rumo da greve, é o que informa o site G1.
Segundo o coordenador de fiscalização do Sintepav, Lodelson
Bastos, cerca de 30 mil trabalhadores estão de braços cruzados. “Os
trabalhadores foram discutir hoje para ver se aceitaríamos ou não a proposta
dos patrões. Antes eles tinham oferecido 7,5% de aumento salarial, mas a
categoria recusou. Agora eles deram mais 0,5%, e foi recusado novamente. Antes
eles tinham dado R$ 10 de aumento na cesta básica e colocaram mais R$ 10, só
que a categoria quer mais”, explica.
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