O pequeno município de Santa Cruz da Baixa
Verde – outrora distrito de Triunfo – no Sertão do Pajeú, guarda um registro
fascinante de um evento raro, ocorrido em tempos remotos, há estimados 3,2 mil
anos. A misteriosa Cratera da Panela, imenso buraco elíptico de 550 metros de
diâmetro e 120 de profundidade, foi aberta pelo impacto de um meteoro, que
ainda formou várias lagoas na região. Depois de confirmar a hipótese, dois
pesquisadores, um brasileiro e um alemão, propõem que o lugar seja transformado
em parque natural.
Na semana passada, o paleontólogo Bernd-D Erdtmann e o professor Pierson Barreto, pós-doutorando no Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) da UFPE, voltaram a Santa Cruz da Baixa Verde para visitar as Lagoas do Lunardo, Santa Cruz e de Santa Luzia. Eles acreditam que todas sejam paleolagoas (lagoas antigas), formadas pelo mesmo meteoro de 40 metros de diâmetro que abriu a Cratera da Panela. “O que estamos fazendo agora é aprofundar os estudos na área para identificar se essas formações também são de origem cósmica”, explica o professor Pierson.
O professor conta que conheceu a cratera e as lagoas em 1995, durante visita à região. Astrônomo amador desde a adolescência, Pierson resolveu coletar mostras das rochas para fazer pesquisa. Contactou geólogos da UFPE, Universidade de São Paulo (USP) e da Unicamp. Muitos vieram ao local. Em 2005, em viagem a Berlim (Alemanha), conheceu o professor Erdtmann, da Universidade Técnica da capital alemã, a quem mostrou o material. “Ele perguntou se tinham sido coletadas em Yucatán (México)”, lembra, referindo-se à região onde há uma imensa cratera aberta pela queda de um meteoro, há 65 milhões de anos, que desencadeou o processo de extinção dos dinossauros.
No ano seguinte, o geólogo e paleontólogo alemão veio a Pernambuco observar o suposto ponto de impacto do meteoro. Erdtmann já conhecia o País. Foi aqui, em 1980, em Corumbá (MS), que ele e o colega Detlef Hans-Gert Walde descobriram e pesquisaram as corumbelas, organismos primitivos que habitaram a Terra há 550 milhões de anos. Antes, já tinha feito um trabalho com técnicos da Petrobras sobre rochas encontradas nas bacias do Rio Grande do Norte e da Nigéria (África), há 100 milhões de anos, que teriam dado origem à parte do petróleo conhecido. As informações são do Penotícias.
Na semana passada, o paleontólogo Bernd-D Erdtmann e o professor Pierson Barreto, pós-doutorando no Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) da UFPE, voltaram a Santa Cruz da Baixa Verde para visitar as Lagoas do Lunardo, Santa Cruz e de Santa Luzia. Eles acreditam que todas sejam paleolagoas (lagoas antigas), formadas pelo mesmo meteoro de 40 metros de diâmetro que abriu a Cratera da Panela. “O que estamos fazendo agora é aprofundar os estudos na área para identificar se essas formações também são de origem cósmica”, explica o professor Pierson.
O professor conta que conheceu a cratera e as lagoas em 1995, durante visita à região. Astrônomo amador desde a adolescência, Pierson resolveu coletar mostras das rochas para fazer pesquisa. Contactou geólogos da UFPE, Universidade de São Paulo (USP) e da Unicamp. Muitos vieram ao local. Em 2005, em viagem a Berlim (Alemanha), conheceu o professor Erdtmann, da Universidade Técnica da capital alemã, a quem mostrou o material. “Ele perguntou se tinham sido coletadas em Yucatán (México)”, lembra, referindo-se à região onde há uma imensa cratera aberta pela queda de um meteoro, há 65 milhões de anos, que desencadeou o processo de extinção dos dinossauros.
No ano seguinte, o geólogo e paleontólogo alemão veio a Pernambuco observar o suposto ponto de impacto do meteoro. Erdtmann já conhecia o País. Foi aqui, em 1980, em Corumbá (MS), que ele e o colega Detlef Hans-Gert Walde descobriram e pesquisaram as corumbelas, organismos primitivos que habitaram a Terra há 550 milhões de anos. Antes, já tinha feito um trabalho com técnicos da Petrobras sobre rochas encontradas nas bacias do Rio Grande do Norte e da Nigéria (África), há 100 milhões de anos, que teriam dado origem à parte do petróleo conhecido. As informações são do Penotícias.
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