Blog de Jamildo
O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) expressou sua solidariedade ao senador Humberto Costa (PT) em sua página no Facebook. Através da rede social, o deputado repudiou a suposta agressão verbal e física sofrida pelo petista no último sábado numa livraria do Recife. “A democracia pressupõe o respeito às formas diferentes de pensamento. Não é possível convivermos com a intolerância, devemos respeitar e conviver com as nossas diferenças”, declarou Danilo.
“Venho expressar aqui,
de forma pública, minha solidariedade ao Senador Humberto Costa, que ontem foi
vítima de agressão verbal e física, tendo seus direitos enquanto cidadão
violados. A democracia pressupõe o respeito às formas diferentes de pensamento.
Não é possível convivermos com a intolerância, devemos respeitar e conviver com
as nossas diferenças.”, diz a nota completa.
O deputado Tadeu Alencar
federal (PSB-PE) também divulgou uma nota referente à suposta agressão sofrida
pelo senador Humberto Costa:
“Considero deplorável a
agressão que o Senador Humberto Costa recebeu no último sábado (31/12), na
Livraria Cultura, invadido e agredido no seus direitos civis e constitucionais,
que são os de qualquer cidadão. Vivemos no Brasil tempos sombrios, de
intolerância e de barbárie, em que as pessoas acham que têm o direito de
agredir e interditar o direito de outrem, só porque dele se pensa diferente.
Tal conduta é inaceitável, não importando se movida por uma ou outra coloração
ideológica. Por isso que solidarizo-me com Humberto Costa e repudio, de forma
veemente, essa agressão incivil e grave violação dos direitos individuais.
Ainda mais num dia que deveria ser de fraternidade universal!”
Reforma da Previdência
Em tom de denúncia, o
líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), tem dito que a Reforma da Previdência,
proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB), deve fazer com que cerca de
quatro milhões de pessoas passem a ganhar menos que um salário mínimo.
Segundo o senador, a
desvinculação das pensões por morte do salário mínimo deve afetar diretamente
cerca de 55% das pessoas que recebem o benefício.
“O projeto de Temer
também implicará em outros problemas para os pensionistas. O índice para
reajuste do benefício ainda não foi definido e a gestão peemedebista avalia
editar um novo projeto de lei para fazer com que o aumento da pensão deixe de
ser anual, como ocorre atualmente, e passe a ser realizado de acordo com a
margem fiscal do governo”.
“Os mais pobres e a
classe média serão duramente atingidos por essa Reforma da Previdência. Temer
quer manter os privilégios dele, que se aposentou aos 55 anos, e de toda a sua
trupe. Mas para a população, o pacote de maldades parece não ter fim”, afirmou
o senador.
“Além dessas mudanças, o
projeto também acaba, na prática, com a pensão integral e propõe a divisão do
benefício em uma espécie de quota familiar. Uma viúva sem filhos, por exemplo,
pode acabar recebendo apenas 60% do salário mínimo. Hoje, ela recebe o valor
total da pensão. Se aprovadas as novas regras, o restante do benefício só será
pago a depender da quantidade de dependentes da família, na proporção de 10%
para cada um até o limite de 100%”.
“Não bastassem a dor e
todas as implicações de perder um familiar, o governo quer deixar essas
famílias praticamente desamparadas. Sem ter a garantia sequer dos poucos benefícios
que hoje possuem. Isso é mais do que a perda de um direito dos brasileiros. É
algo desumano. Quantas famílias dependem exclusivamente da renda de um ente
familiar? É justo que uma pessoa que acabou contribuindo a vida inteira para a
previdência não possa deixar para os seus familiares o seu benefício? Não vamos
aceitar isso. No Congresso, vamos combater este projeto e seguir alertando a
população sobre o que implica a aprovação desta proposta”, disse o senador.
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