O número de desempregados cresceu e atingiu 13,1 milhões de
brasileiros no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Os dados são da Pnad
Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta sexta-feira
(29).
O desemprego cresceu pelo segundo trimestre consecutivo.
A taxa de desocupação ficou em 12,4%, enquanto era de 11,6%
no trimestre anterior, que contempla os meses de setembro a novembro de 2018.
Na época, o Brasil tinha 12,2 milhões de desempregados.
A taxa de subutilização atingiu o pior indicador da série
histórica, medida desde 2012, com 27,9 milhões de brasileiros nesta situação
(24,6%). Houve crescimento de mais de 901 mil pessoas nesta situação em relação
ao trimestre anterior.
Segundo o IBGE, os trabalhadores subutilizados são aqueles
que estão desocupados, os que trabalham menos de 40 horas semanais e os que
estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego por
diversos motivos.
O número de pessoas ocupadas caiu 1,1% no trimestre, com a
saída de 1,062 milhões do mercado de trabalho. Hoje o país tem 92,1 milhões
ocupados.
Já o rendimento médio real cresceu 1,6% no período. Os
brasileiros passaram a receber, em média, R$ 2.285, aumento de R$ 35 em
comparação com o trimestre encerrado em novembro.
Informalidade
O número de empregados sem carteira assinada caiu -4,8% no
trimestre encerrado em fevereiro em comparação com o anterior, com 561 mil
pessoas no mercado — ainda existem 11,1 milhões nesta situação.
Já a quantidade de brasileiros por conta própria ficou estável,
com 23,8 milhões de brasileiros.
O número de empregados no setor privado com carteira de
trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de
pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Giuliana Saringer, do R7
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