Agência Brasil – A frequência escolar no primeiro bimestre
dos estudantes beneficiados pelo programa Bolsa Família teve o melhor índice
desde 2007.
A taxa de alunos dentro da sala de aula em fevereiro e
março deste ano, que corresponde ao primeiro bimestre escolar, chegou a 90,31%,
enquanto há doze anos registrou 66,22%.
Entre os motivos apresentados pelos 10% restantes dos
estudantes que não mantêm a frequência escolar estão doenças, problemas
físicos, falta de transporte, gravidez e desastres naturais.
Os dados do Ministério da Educação mostram que dos mais de
13,8 milhões de estudantes beneficiários que entraram para o acompanhamento,
12,4 milhões tiveram a frequência escolar informada e 95,16% cumpriram o
percentual mínimo de presença exigida pelo programa.
O Ministério da Educação monitora a frequência escolar dos
alunos com idade entre seis e 17 anos cujas famílias recebem o benefício do
Bolsa Família.
O pagamento está condicionado à presença mínima mensal de
85% nas aulas dos alunos de seis a 15 anos e de 75% dos adolescentes entre 16 e
17 anos.
Para assegurar a participação no programa, os pais também
precisam garantir que os filhos recebam cuidados básicos de saúde, como a
aplicação de vacinas.
Os dados sobre a frequência são essenciais para o direcionamento
de diversas políticas públicas.
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